mardi 20 novembre 2012

#CE - Muita parra, pouca uva. As teorias da treta !


MAS QUE CEGADA E INCOMPETÊNCIA GERAL

Façam aquilo que eu digo, mas não aquilo que eu faço. Enquanto a Comunidade Europeia, CE, e as instituições financeiras internacionais ditam ordens e impõem medidas de exigência e sufocação aos países europeus em crise, a própria CE não consegue aprovar o orçamento da comunidade para 2013, tornando-se mesmo implacável na redução das suas despesas e pagamentos a credores. Isto é, temos um governo europeu de uns milhares de indivíduos burocratas, que vivem num mundo acima da média, a maioria isentos de impostos dos seus honorários e benefícios, como a senhora Lagarde do FMI, e temos umas centenas de milhões de europeus que sobrevivem abaixo da média, e aos quais os primeiros exigem medidas de austeridade, e todo o tipo de cortes de despesas com os serviços sociais, como a saúde e educação das quais dependem milhões para o dia-a-dia e a formação educacional das futuras gerações europeias. Assim não vamos a parte nenhuma e a queda total da moeda única, o euro e não só, é uma questão de tempo. Tudo o que a senhora de ferro, Angela Merkel e todos os senhores europeus que a rodeiam pretendem, é queimarem tanto tempo quanto possível em negociações para cá e para lá, para usufruirem o mais  possível dos cargos de prestígio que possuem, manipulando a informação divulgada publicamente, muitas vezes contradizendo-se em espaço de horas consoante as necessidades do momento.

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Façam aquilo que eu digo, mas não aquilo que eu faço. Enquanto a Comunidade Europeia, CE, e as instituições financeiras internacionais ditam ordens e impõem medidas de exigência e sufocação aos países europeus em crise, a própria CE não consegue aprovar o orçamento da comunidade para 2013, tornando-se mesmo implacável na redução das suas despesas e pagamentos a credores. Isto é, temos um governo europeu de uns milhares de indivíduos burocratas, que vivem num mundo acima da média, a maioria isentos de impostos dos seus honorários e benefícios, como a senhora Lagarde do FMI, e temos umas centenas de milhões de europeus que sobrevivem abaixo da média, e aos quais os primeiros exigem medidas de austeridade, e todo o tipo de cortes de despesas com os serviços sociais, como a saúde e educação das quais dependem milhões para o dia-a-dia e a formação educacional das futuras gerações europeias. Assim não vamos a parte nenhuma e a queda total da moeda única, o euro e não só, é uma questão de tempo. Tudo o que a senhora de ferro, Angela Merkel e todos os senhores europeus que a rodeiam pretendem, é queimarem tanto tempo quanto possível em negociações para cá e para lá, para usufruírem o mais  possível dos cargos de prestígio que possuem, manipulando a informação divulgada publicamente, muitas vezes contradizendo-se em espaço de horas consoante as necessidades do momento.

Dilma Rousseff – Uma presidente sem um passado fácil, mas com experiência de vida

Austeridade, é a palavra-chave da Europa para os países em crise, como que isso seja a solução para a recessão económica, cada vez mais profunda e mais alastrada nos países da CE. “Não creio que o problema na Europa seja o Estado social. A questão é que foram aplicadas soluções inadequadas para a crise, e o resultado foi um empobrecimento das classes médias. A este ritmo, vai produzir-se uma recessão generalizada”. Estas foram as palavras proferidas pela presidente brasileira, Dilma Rousseff este fim-de-semana em Espanha, a qual acrescentou que “as medidas de ajuste não resolvem nada se não há investimento e estímulos ao crescimento. E se toda a gente reduz os gastos ao mesmo temo, o investimento nunca acontece”. No decurso de uma entrevista dada a un jornal espanhol, a presidente brasileira referiu que tem dito a Angela Merkel em todas as reuniões do G-20 que “…As receitas que estão a aplicar levarão a uma recessão brutal. Sem investimento é impossível sair da crise. Aceito que é preciso pagar as dívidas e levar a cabo a consolidação orçamental, mas é preciso tempo para que os países o façam em condições sociais menos graves. Não só por questões éticas, mas também por exigências económicas. 

O Conhecimento da Experiência Vivida

“A América Latina já passou por isto. O FMI impôs-nos um processo que chamaram de ‘ajuste’ e que agora classificam de austeridade. Tínhamos que cortar nas despesas todas, incluindo no investimento. Garantiam que assim chegaríamos a um alto grau de eficiência, os salários desceriam e todos os impostos se ajustariam. O que aconteceu foi uma falência quase geral dos países da região nos anos oitenta”, lembrou também Dilma Rousseff, referindo a um passado não muito distante e que a maioria de nós se recorda.  

Cavaco Silva – Um Economista teórico (muita parra, pouca uva)

Segundo o Presidente da República, esses representantes políticos, referindo-se à Europa, “têm uma certa sensação de que não estão a ser beneficiados, estão até a ser um pouco prejudicados pela baixa taxa crescimento económico na Europa e, em particular, na zona do euro”. Infelizmente, Cavaco Silva, acusa os representantes políticos europeus, mas certamente não se vê ao espelho. Cavaco Silva, para além de toda a sua teoria e seus discursos, consente tudo aquilo que crítica. Apenas para lavar suas mãos, quando submetido a pressão, envia os documentos para o TC, evitando de ser acusado o mau da fita.
Portugal perdeu a sua autonomia de sobrevivência, desde que aderimos viver entre os mais ricos da Europa, sem capacidade de gerência económica para não gastar para além das possibilidades económicas, muitas vezes apenas para impressionar os outros. Pessoalmente, eu prefiro viver modestamente mas sem a minha dependência depender de alguém. Enquanto a situação económica na Europa não se estabilizar, o que não está à vista nas próximas décadas, estaremos totalmente dependendo das decisões de outros, ainda que não sejam benéficas para o país.
O nosso governo actual, debaixo da pressão em que governa e que se poderá agravar no ano imediato, poucas hipóteses terá de governar o mandato completo mesmo com o uso de força e violência. Mas, nenhum governo instalado dentro do actual sistema político-económico instalado no país, terá possibilidades de sobreviver, muito menos de vir a ser reeleito. 

in opaisquetemos 19/11/2012 Portugal na Europa 

Ler a petição: Parlamento-Os Velhos do Restelo. Se concordar com a iniciativa, assine e divulgue.  

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