samedi 14 avril 2012

Futuro Del #Mexico2012 - Des enfants incommodes exigent des candidats


Futuro Del Mexico - Niños incómodos exigen a candidatos

A video "mockumentary" that shows children as kidnappers, corrupt cops and drug traffickers has sparked a fierce debate in violence-torn Mexico.

The video shows kids playing the role of businessmen, criminals and corrupt officials who are seen robbing and paying bribes has created a great debate with some people calling it a needed wake-up call while others described it as political manipulation or even child abuse.

Produced by a foundation supported by private companies and universities and distributed over the Internet, the video ends with a direct message to the candidates in the Mexico's July 1 presidential race. 


Presidenciais: Vídeo com crianças provoca polémica

Um assalto em plena luz do dia onde o ladrão é protagonizado por uma criança de sete anos, com uma arma de fogo; um político corrupto, já barrigudo, com pouco mais de 10 anos e no final uma rapariga que se dirige à câmara e diz: "Se este é o futuro que me espera, então não o quero." Estes planos fazem parte de um vídeo que está a gerar polémica no México.

A curta metragem, com cerca de 4 minutos de duração, foi difundida nas redes sociais pela plataforma Nuestro México del Futuro - que se auto-define como um "movimento social que convida todos os mexicanos a expressar a sua visão sobre o país em que gostariam de viver".

O propósito são as Presidenciais mexicanas, que se vão realizar a 1 de Julho e cuja campanha começou há não mais que 10 dias.

Contudo, o vídeo, que já conta com mais de 10 milhões de visualizações, está a gerar uma enorme polémica no país.

O mundo protagonizado por crianças com vícios de adultos, e que habitam numa sociedade caracterizada pela corrupção, pela violência, pelo narcotráfico e por problemas ambientais, agitou os partidos da oposição.

"Utilizar crianças para fazerem de sequestradores, narcotraficantes ou polícias constitui uma violação dos direitos da infância" considera Mario Di Constanzo, do Partido dos Trabalhadores. 

Os partidos exigiram mesmo que a divulgação do vídeo fosse proibida, coisa que é praticamente impossível uma vez que a curta foi partilhada nas redes sociais. 

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