BELO MONTE, ANNOUNCEMENT OF A WAR - Brazilian Amazon
by André Vilela D'Elia
"Belo Monte sera le troisième plus grand barrage du monde, après les Trois Gorges en Chine et Itaipu à la frontière Brésil-Paraguay. Il sera mis en service en 2014 et, à pleine puissance, injectera 11’000 MW dans le réseau électrique brésilien. Édifié en pleine Amazonie, sur le Rio Xingu, c’est un mastodonte de trop pour les écologistes, « une réalisation indispensable pour l’environnement » rétorquent les initiateurs." - 23/02/2010
"La Commission interaméricaine des droits de l'homme demande la suspension de l'ouvrage. Pour la première fois dans l'histoire de la lutte qui oppose, depuis le milieu des années 1970, le gouvernement brésilien aux tribus indigènes des berges du fleuve Xingu, les populations locales viennent d'obtenir l'appui d'un allié de poids. La Commission inter-américaine des droits de l'homme (CIDH) a demandé, dans une lettre officielle adressée, mardi 5 avril, à Brasília, « la suspension immédiate du processus d'appel d'offres du projet de centrale hydroélectrique de Belo Monte »." - 08/04/2011
Belo Monte, the story of a war is an independent project of a feature film defined by a fictional story line inspired on the real events of the oncoming construction of the Belo Monte Hydroelectric Complex in the Brazilian Amazon. Although there is in the surface a demagogic discourse in the name of progress to justify it, Belo Monte represents a more intricate and delicate matter, whose nuances we would like to explore thorough a more comprehensive approach. The film aims to create a structured discourse to bring attention to a situation of extreme relevance in the current affairs, and by doing so to motivate a serious dialogue that ideally lead us all to question the model and pace of development of our society.
source : http://www.cinedelia.com
merci a @Louizeline pour le sujet
- CINEDELIA -
Olá amigo, obrigado por analisar o nosso projeto!
Compartilhar o projeto com você é uma oportunidade muito importante que você está nos dando.
Se trata de uma produção cinematográfica que almeja o esclarecimento do público referente a implantação da usina hidroelétrica de Belo Monte no rio Xingu. É portanto um documentário cujo o objetivo é questionar o modelo de desenvolvimento proposto para a Amazónia, que revela também as tendências mundiais de desenvolvimento. Enfatizamos que não estamos julgando nada: certo ou errado, bom ou ruim, contra ou à favor. Mas apenas incentivando a reflexão daqueles que se interessam, de alguma forma, pelos desígnios do nosso planeta: da vida, das culturas, das minorias e de todos.
Somos um grupo de jovens cineastas interessados em usar as ferramentas existentes para transformar nossa observação do mundo em imagens em movimento. Somos a geração da câmeras HD de um quilograma, ilhas de edição que cabem na mochila, face-book, liberdade de informação e por que não a geração do Crowd funding!? Fazer cinema independente é muito difícil em qualquer lugar, então por que não acrescentarmos essa incrível ferramenta ao processo primordial da produção um filme: a captação de recursos. Estarmos presentes aqui representa não somente a nossa necessidade de dinheiro mas é também um voto de confiança para a plataforma os princípios que a regem.
O filme que fizemos, fazemos e faremos expõe um problema ao público mas não propõe alternativas para soluciona-lo. Isso é tarefa de quem nos assiste. Para nós a mudança não é uma grande mudança, não é um grande trauma, não é nada revolucionário ou radical, não se trata nem de uma grande ideia. É na verdade algo muito simples, algo que já está no ar para quem quiser pegar; o açaí dos igarapés, o óleo de Piqui, Amdiroba, Copaíba, Noni (o antibiótico da Amazónia), madeira de manejo, eco-turismo e assim vai...
Os MEGAWATTS de lá são os MEGAWATTS daqui. Enquanto vitrinas da Tiffany ficam acesas madrugada a dentro nos shoppings de São Paulo, a floresta sucumbe.
Afinal, todos precisão de energia não é verdade? Quem está agora no seu laptop Macintosh provavelmente chinês lendo este texto? Quem não precisa de estrada?! Pois então, o memorável general Médici olhou para o vasto mato virgem do Para, lá do alto de seu avião definiu que seriam feitas duas estradas: a Belém-Cuiabá e a Transamazónica. Assim disse ele (pressupõem-se): “Temos que integrar para não entregar” com o dedinho em riste, certamente. Médici sabia dos 97 metros da queda de água da Volta Grande do Xingu. Ele sabia que no futuro um presidente ou “presidenta” realizaria a obra que seria grandiosa, maior que sua Tucuruí! A Usina Hidroelétrica de Belo Monte, antigo projeto Kararaô.
A informação nos é escondida!
Como podemos saber o que se passa naquele fim de mundo (ou início) composto pelas matas da Amazónia e Pará? Se a informação não nos for trazida pronta até nossa sala de TV ou mesa de jornal, então ela simplesmente não pode ser conhecida. Também os livros de escola nada dizem sobre o verdadeiro sentido da Cabanagem. Quem estudou a respeito de como os Kaypos lutaram com os Mundurukus aliados da república? Nenhum jornal, canal de televisão, estação de rádio e nem os sites da internet mostram o que de fato está ocorrendo no Norte do país; pelo poder se omite.
Talvez, se a Floresta Amazónica queimar inteira em dez anos, o pessoal de São Paulo e Rio de Janeiro não vão nem ficar sabendo.
O problema é que quase todos pensam que não se pode salvar a Amazónia pois não há mais o que fazer. E os poucos que acreditam ser possível, acabam por tentarem faze-lo sozinhos.
Nos unimos a todos.
Assista ao filme, doe uma quantia, pois no face-book e nos canais de internet teremos espaço para mostra-lo e o público poderá se informar, ter ideias, pensar e mudar o que é aparentemente imutável.
source : http://web.mac.com
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